A pouca actividade registada neste blog nos últimos tempos deve-se a um facto simples: o PubADdict vai mudar de instalações! A partir de agora este blog pode ser acedido através do endereço http://www.pubaddict.net, e o novo endereço do feed é o seguinte http://feeds.feedburner.com/pubaddict/VtSN.

Esta mudança deve-se a um convite que me foi endereçado pelo Paulo Querido para integrar este blog na rede TubarãoEsquilo, convite que aceitei com agrado. Para além do endereço e do aspecto gráfico, nada mais irá mudar no blog que manterá a mesma linha editorial que até aqui apresentou.

Agradeço a todos aqueles que aqui se deslocam regularmente a actualização dos seus feeds e links e peço desde já desculpa pelo incómodo que tal possa causar, bem como pela falta de posts dos últimos dias!

Mais um trabalho premiado dos espanhóis Contrapunto, desta feita com um Leão de Prata, com este trabalho para a WWF que procura chamar a atenção para as descargas ilegais que vão poluindo a água que todos consumimos.

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Agência: Contrapunto, Espanha

Via: Twenty Four

Há dois dias elogiei a forma como Sócrates vai usando a comunicação social a respeito da presidência portuguesa da UE para conseguir vantagem sobre os seus opositores e afastar as atenções dos recentes imbróglios que o seu governo se meteu. Com o discurso do desígnio nacional, Sócrates ia conseguir afastar da agenda as questões por esclarecer a respeito da sua licenciatura e veria a questão do novo aeroporto de Lisboa cair para um segundo plano.

E digo “ia” porque Sócrates resolveu processar António Caldeira por difamação a respeito de tudo o que foi escrevendo no blog Portugal Profundo acerca da licenciatura de Sócrates. Isto poderia passar como um fait-divers, não fosse Caldeira ripostar com a intenção de processar o próprio Sócrates. Com esta situação, a questão da licenciatura do Primeiro Ministro vai continuar a ser tópico de conversa e virá mais tarde assombrar Sócrates, sobretudo se o resultado dos processos não lhe for favorável.

Afinal, ainda há coisas que Sócrates e aqueles que o aconselham têm para aprender.

Vencedor de um Leão de Bronze em Cannes!

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Agência: Contrapunto, Espanha

Via: Twenty Four

Esta “guerrilha” – não se trata de uma verdadeira guerrilha mas o método é similar – da Nike procurou levar as emoções de um estádio cheio aos compradores do seu calçado desportivo, colocando um estádio dentro das suas caixas onde eram incluídos chips sonoros com as emoções “reais” de um estádio em dia de clássico.

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Agência: Publicis, Singapura

Via: I believe in adv

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O CrunchGear tem um interessante post que direcciona os leitores para algumas das análises que já foram feitas ao tão esperado iPhone. Com a data de lançamento a aproximar-se, o frenesim em torno do novo gadget da Apple vai aumentando. Das análises destaca-se uma atitude positiva para com o aparelho que parece merecer todo o destaque que tem merecido. Claro que os autores avisam desde logo que este não se trata de um modelo de perfeição registando algumas falhas que não deixam de comprometer o resultado final.

Ainda que baseando-me em relatos de terceiros e num número reduzido de análises, cada vez mais me parece que os potenciais problemas do iPhone não terão nada a ver com a convergência mas sim com o facto da Apple não ser uma empresa de telecomunicações móveis, o que a leva a cometer erros que por exemplo a Nokia não cometeria.

O principal erro para mim foi o contrato de exclusividade com a AT&T, que irá diminuir a penetração do produto. Uma empresa que tem vários modelos como a Nokia pode dar-se ao luxo de dar o exclusivo de um determinado modelo a uma operadora, porque tem outro equivalente para fornecer às restantes. A este problema há que juntar a questão de ausência de cartão SIM, que condiciona a escolha do consumidor que não pode seleccionar o operador com quer firmar contrato, questão que irá colocar entraves quando o iPhone chegar à Europa.

A questão da rede é outro ponto onde a Apple errou. O WiFi pode ser muito giro e parecer high tech, mas o WiFi não existe em todo lado e não é propriamente móvel. Teria sido mais prático criar o iPhone com compatibilidade para rede 3G ou 3,5G que, apesar de ainda estar em expansão, cobre mais terreno.

Para já o iPhone está limitado aos EUA e parece que assim permanecerá durante algum tempo. Eu aconselharia a Apple a avançar para os mercados europeu e asiático já com uma nova versão do iPhone, já que se tratam de mercados mais maduros e mais exigentes no que a telecomunicações móveis diz respeito e onde existem soluções de mercado mais capazes do que o iPhone.

Mas é inegável que a entrada em cena do iPhone será um acontecimente revolucionário para o mercado de telecomunicações móveis e que causará uma interessante luta pelo domínio do mesmo, como já deixa transparecer as iniciativas da Verizon para atacar à nascença o conceito (ou não fosse ele um exclusivo de um dos seus concorrentes).

Uma campanha que tenta fazer ver o quão fácil é ajudar quem mais necessita em troco de alguns bens fúteis que tomamos como garantidos no nosso dia-a-dia. Vencedor de um Leão em Cannes!

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Agência: Saatchy & Saatchy, Holanda

Via: Twenty Four

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